*Diálogo, Oração e Consagração desde o ventre!
por Júlia T. Matos
Um dos
momentos mais preciosos da vida de uma mulher é saber que vai dar a luz. Deus é
perfeito e muito criativo, pois, é extraordinário, inexplicável a sensação de
gerar uma vida dentro de nós mulheres.
Apartir deste inesquecível
momento temos a responsabilidade de nos cuidar, pois, automaticamente estaremos
cuidando de um filho que Deus está nos confiando.
Na gestação, existem
muitos cuidados que devemos tomar, devido uma ligação direta com nosso filho,
que esta dentro do nosso ventre. Todos os nossos setimentos, vontades, todas
circunstâncias que estamos enfrentando é consequentemente transmitidas para o
bebê.
Sabemos que o bebê dentro
do ventre, reage a algumas situações momentâneas que a mãe está passando, devido
a esta transferência de sentimentos e emoções, queremos abordar alguns fatores
importantes para o desenvolvimento do feto, que só depende de nós,
mães!
Lucas 1:41
diz:
“Ouvindo esta a saudação de Maria, a
criança
lhe estremeceu no
ventre; então,
Isabel ficou possuída do Espírito
Santo.”
.
O diálogo quando o bebê
está no ventre é muito importante, parece ser uma “perca de tempo” ficar
conversando com a criança, mas, não é bem assim.
Segundo o site
www.revistacrescer.globo.com, uma pesquisa conduzida pela médica
irlandesa Barbara Kisilevsky mostrou que, mesmo antes do nascimento, o bebê é
capaz de reconhecer a voz da mãe. Durante o experimento, 30 fetos em estágio
final de gestação ouviram uma gravação de dois minutos de sua mãe declamando
poesias e o coraçãozinho deles disparou. No grupo submetido a uma gravação com a
voz de uma mulher estranha, houve redução do ritmo
cardíaco.
A interação que os pais
devem ter com seus filhos, começa desde o ventre materno, ou seja, a conversa, o
carinho na barriga, os beijos, precisam ser uma prática no dia a dia dos pais.
Dentro do útero, o bebê
reconhece certos sinais que transmitidos sensorialmente pela sua mãe, se tornam
inconfundíveis. A voz, o seu balanço ao andar, os seus ritmos biológicos, marcam
no pequenino a impressão da sua mamãe. Este íntimo laço entre a mãe e o bebê
reatar-se-á depois do parto através do contato físico, ou seja, a amamentação,
as carícias, os cuidados diários, o olhar e a voz.
A importância do diálogo
não é somente para que o bebê tenha o reconhecimento da mãe, nem somente para
gerar estímulos no bebê, mas também, é para desde o ventre gerar intimidade
entre pais e filhos.
Infelizmente nos dias de
hoje pessoas passam a maioria do seu tempo correndo atráz de seus próprios
interesses, deixando de lado algo que Deus ama, a família. Precisamos parar e
dedicar nosso tempo aos nossos filhos, desde o ventre a fim de estruturar uma
família unida e baseada nos princípios de Deus.
A oração desde o ventre
também é de muito valor, pois, quando oramos estamos profetizando sobre o bebê
uma vida de oração e diálogo com Deus diáriamente.
A oração cristã baseia-se
na convicção de que o Pai Celeste, tem total cuidado sobre nós
(Mt 6:26,30 e 10:29,30). Esta oração deve então ser feita com toda a confiança
(Fp 4.6), embora
Deus saiba de tudo aquilo que necessitamos mesmo antes de Lhe pedirmos
(Mt 6.8,32).
Precisamos orar ao Pai
sobre a vida do bebê que está por vir, sobre sua saúde, para que não tenha
cólicas, sobre o dia de seu nascimento, que ele possa sentir
segurança e principalmente, pedir sobre a vida do bebê o caráter de Jesus, que
são os frutos do Espírito.
.
Gálatas
5:22:
Mas o fruto do Espírito é: amor,
gozo,
paz, longanimidade, benignidade,
bondade, fé, mansidão, temperança.
Somos autoridade sobre a
vida de nossos filhos, nossa palavra têm poder para abençoar ou amaldiçoar,
precisamos prestar muita atenção no que falamos deles e para eles, desde o
ventre!
Para Deus, existe um ato
dos pais para com seus filhos que tem um grande significado por toda a vida, a
consagração ao Senhor, o separar ou dedicar a vida dos filhos para o uso de Deus
(Êx 13.2).
Existem pessoas que
consagram seus filhos a santos ou a outros deuses, colocando até mesmo o nome do
santo que admira em seus filhos como homenagem.
Cremos que niguém nasce se
não for da vontade de Deus, ou seja, todos que nasceram e irão nascer, Deus
conhece desde o ventre.
Isaías 49:1 diz:
“Ouvi-me, terras do mar, e vós, povos
de longe, escutai! O SENHOR me chamou
desde o meu nascimento, desde o ventre
de minha mãe fez menção do meu nome.”
Quando entregamos nossas
vidas a Deus, estamos nos redimindo para a perfeita vontade do Pai, onde
automaticamente tudo que temos não é mais nosso, mas sim do Senhor, inclusive os
filhos, por isso é de extrema importância a consagração de nossos filhos desde o
ventre.
Ao consagrar nossos filhos
ao Senhor em um ato de total entrega a Deus, damos total liberdade para que o
Espirito Santo tome conta deles, além disso, profetizamos sobre nossos filhos
que terão uma vida didicada e separada à Aquele que o formou.
Com essa atitude, não
significa automaticamente, que seu filho será um missionário, um pastor ou
apóstolo, mas sim, uma pessoa disposta a estabelecer o Reino e tudo o que fizer
será segundo a vontade do Pai, direcionado pelo Espírito
Santo.
Como na história de
Sansão, que um anjo apareceu para sua mãe dando todas as instruções de como agir
antes mesmo de seu filho nascer.
Juízes 13:5
diz:
“porque eis que tu conceberás e darás à luz um filho
sobre cuja cabeça não passará navalha; porquanto
o menino será nazireu consagrado a Deus desde
o ventre de sua mãe; e ele começará a livrar
a Israel do poder dos filisteus”.
Em nossa sociedade nos
dias atuais, as pessoas sempre dizem, “Hoje em dia
não dá para ter mais filho, pois está muito difícil de educar”, mas a educação que damos aos nossos filhos começa desde o ventre,
com diálogo, oração e consagração.
Após isso, precisamos dar
continuidade naquilo que começamos a fazer nos nove meses de gestação,
assim futuramente, colheremos tudo aquilo que plantamos, atravéz de
decisões e atitudes tomadas por nossos filhos.
Precisamos consagrar nosso
ventre, pois, deles saírão profetas de Deus, boca do Senhor aqui na terra.
Pessoas que prepararão o caminho do Senhor em nossos dias, como João Batista nos
dias de Jesus.
Salmos 22:10 diz:
“A ti me entreguei desde o meu
nascimento; desde o
ventre de
minha mãe, tu és meu
Deus”.
Se desde o ventre materno,
ministrarmos os nossos filhos, os mesmos nascerão com temor de Deus, e como o
salmista dirão: “Desde o ventre de minha mãe, tu és meu
Deus”.
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