sexta-feira, 1 de junho de 2012

*Diálogo, Oração e Consagração desde o ventre!



por Júlia T. Matos

Um dos momentos mais preciosos da vida de uma mulher é saber que vai dar a luz. Deus é perfeito e muito criativo, pois, é extraordinário, inexplicável a sensação de gerar uma vida dentro de nós mulheres.
Apartir deste inesquecível momento temos a responsabilidade de nos cuidar, pois, automaticamente estaremos cuidando de um filho que Deus está nos confiando.
Na gestação, existem muitos cuidados que devemos tomar, devido uma ligação direta com nosso filho, que esta dentro do nosso ventre. Todos os nossos setimentos, vontades, todas circunstâncias que estamos enfrentando é consequentemente transmitidas para o bebê.
Sabemos que o bebê dentro do ventre, reage a algumas situações momentâneas que a mãe está passando, devido a esta transferência de sentimentos e emoções, queremos abordar alguns fatores importantes para o desenvolvimento do feto, que só depende de nós, mães!
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Lucas 1:41 diz:
Ouvindo esta a saudação de Maria, a criança
lhe estremeceu no ventre; então,
Isabel ficou possuída do Espírito Santo.”
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O diálogo quando o bebê está no ventre é muito importante, parece ser uma “perca de tempo” ficar conversando com a criança, mas, não é bem assim.
Segundo o site www.revistacrescer.globo.com, uma pesquisa conduzida pela médica irlandesa Barbara Kisilevsky mostrou que, mesmo antes do nascimento, o bebê é capaz de reconhecer a voz da mãe. Durante o experimento, 30 fetos em estágio final de gestação ouviram uma gravação de dois minutos de sua mãe declamando poesias e o coraçãozinho deles disparou. No grupo submetido a uma gravação com a voz de uma mulher estranha, houve redução do ritmo cardíaco.
A interação que os pais devem ter com seus filhos, começa desde o ventre materno, ou seja, a conversa, o carinho na barriga, os beijos, precisam ser uma prática no dia a dia dos pais.
Dentro do útero, o bebê reconhece certos sinais que transmitidos sensorialmente pela sua mãe, se tornam inconfundíveis. A voz, o seu balanço ao andar, os seus ritmos biológicos, marcam no pequenino a impressão da sua mamãe. Este íntimo laço entre a mãe e o bebê reatar-se-á depois do parto através do contato físico, ou seja, a amamentação, as carícias, os cuidados diários, o olhar e a voz.
A importância do diálogo não é somente para que o bebê tenha o reconhecimento da mãe, nem somente para gerar estímulos no bebê, mas também, é para desde o ventre gerar intimidade entre pais e filhos.
Infelizmente nos dias de hoje pessoas passam a maioria do seu tempo correndo atráz de seus próprios interesses, deixando de lado algo que Deus ama, a família. Precisamos parar e dedicar nosso tempo aos nossos filhos, desde o ventre a fim de estruturar uma família unida e baseada nos princípios de Deus.
A oração desde o ventre também é de muito valor, pois, quando oramos estamos profetizando sobre o bebê uma vida de oração e diálogo com Deus diáriamente.
A oração cristã baseia-se na convicção de que o Pai Celeste, tem total cuidado sobre nós (Mt 6:26,30 e 10:29,30). Esta oração deve então ser feita com toda a confiança (Fp 4.6), embora Deus saiba de tudo aquilo que necessitamos mesmo antes de Lhe pedirmos (Mt 6.8,32).
Precisamos orar ao Pai sobre a vida do bebê que está por vir, sobre sua saúde, para que não tenha cólicas, sobre o dia de seu nascimento, que ele possa sentir segurança e principalmente, pedir sobre a vida do bebê o caráter de Jesus, que são os frutos do Espírito.
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Gálatas 5:22:
Mas o fruto do Espírito é: amor, gozo,
paz, longanimidade, benignidade,
bondade, fé, mansidão, temperança.
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Somos autoridade sobre a vida de nossos filhos, nossa palavra têm poder para abençoar ou amaldiçoar, precisamos prestar muita atenção no que falamos deles e para eles, desde o ventre!
Para Deus, existe um ato dos pais para com seus filhos que tem um grande significado por toda a vida, a consagração ao Senhor, o separar ou dedicar a vida dos filhos para o uso de Deus (Êx 13.2).
Existem pessoas que consagram seus filhos a santos ou a outros deuses, colocando até mesmo o nome do santo que admira em seus filhos como homenagem.
Cremos que niguém nasce se não for da vontade de Deus, ou seja, todos que nasceram e irão nascer, Deus conhece desde o ventre.
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Isaías 49:1 diz:
Ouvi-me, terras do mar, e vós, povos
de longe, escutai! O SENHOR me chamou
desde o meu nascimento, desde o ventre
de minha mãe fez menção do meu nome.”
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Quando entregamos nossas vidas a Deus, estamos nos redimindo para a perfeita vontade do Pai, onde automaticamente tudo que temos não é mais nosso, mas sim do Senhor, inclusive os filhos, por isso é de extrema importância a consagração de nossos filhos desde o ventre.
Ao consagrar nossos filhos ao Senhor em um ato de total entrega a Deus, damos total liberdade para que o Espirito Santo tome conta deles, além disso, profetizamos sobre nossos filhos que terão uma vida didicada e separada à Aquele que o formou.
Com essa atitude, não significa automaticamente, que seu filho será um missionário, um pastor ou apóstolo, mas sim, uma pessoa disposta a estabelecer o Reino e tudo o que fizer será segundo a vontade do Pai, direcionado pelo Espírito Santo.
Como na história de Sansão, que um anjo apareceu para sua mãe dando todas as instruções de como agir antes mesmo de seu filho nascer.
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Juízes 13:5 diz:
“porque eis que tu conceberás e darás à luz um filho
sobre cuja cabeça não passará navalha; porquanto
o menino será nazireu consagrado a Deus desde
o ventre de sua mãe; e ele começará a livrar
a Israel do poder dos filisteus”.
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Em nossa sociedade nos dias atuais, as pessoas sempre dizem, “Hoje em dia não dá para ter mais filho, pois está muito difícil de educar”, mas a educação que damos aos nossos filhos começa desde o ventre, com diálogo, oração e consagração.
Após isso, precisamos dar continuidade naquilo que começamos a fazer nos nove meses de gestação, assim futuramente, colheremos tudo aquilo que plantamos, atravéz de decisões e atitudes tomadas por nossos filhos.
Precisamos consagrar nosso ventre, pois, deles saírão profetas de Deus, boca do Senhor aqui na terra. Pessoas que prepararão o caminho do Senhor em nossos dias, como João Batista nos dias de Jesus.
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Salmos 22:10 diz:
A ti me entreguei desde o meu
nascimento; desde o ventre de
minha mãe, tu és meu Deus”.
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Se desde o ventre materno, ministrarmos os nossos filhos, os mesmos nascerão com temor de Deus, e como o salmista dirão: Desde o ventre de minha mãe, tu és meu Deus”.

A IMPORTÂNCIA DA...

Oração

Podemos orar ao Senhor por qualquer motivo, até para saber como orar!
Os discípulos de Jesus, como bons judeus, conheciam muito bem a prática da oração. Além de freqüentarem as sinagogas da época e de irem ao templo de Jerusalém em ocasiões especiais, com certeza todos praticavam a oração na sua vida diária. Em Lucas 11.1-4, lemos que eles já haviam estado com Jesus durante um bom tempo e certamente já haviam aprendido muito sobre oração e visto Jesus orando muitas vezes.
Diante disso, chama ainda mais atenção o pedido que um dos discípulos faz: “Senhor, ensina-nos a orar!” Com certeza, não era o caso de aquele discípulo nunca ter feito uma oração. É muito mais provável que, diante do que ele via na prática diária de Jesus, sentir-se carente de aprender mais sobre “como” orar. Se Jesus, que é o filho de Deus, e que é o próprio Deus, passa horas em oração, certamente ainda temos muito a aprender sobre o tema.
A boa notícia é que até isso podemos pedir ao Pai – em oração: “Senhor, ensina-nos a orar!” A resposta de Jesus ao discípulo é a oração do Pai Nosso. Esta oração, em palavras bem simples, nos ensina que devemos reconhecer a posição do Pai como Senhor e Rei e a nossa posição diante Dele, como criaturas totalmente dependentes dele.
Como tem sido a sua prática de oração? Você sabe reconhecer, em suas orações, a grandiosidade do Pai, e que ele é o Rei e Senhor sobre todas as coisas? Você reconhece que é totalmente dependente de Deus e que até as coisas mais simples do dia a dia, como pão com o qual você se alimenta, provêm dele?
Certamente temos muito a aprender ainda sobre a oração. Talvez tenhamos de começar orando justamente por isso: “Senhor, ensina-nos a orar!”
Thais Silva.